Guerra e petróleo no Brasil

Há meses, as tensões entre Rússia e Ucrânia vêm afetando o preço do petróleo no mundo. Agora, com a invasão comandada por Putin, os impactos econômicos ganham novas dimensões.

No Brasil, em meio às pressões provocadas pela volatilidade do preço do combustível e depois de quase dois meses com os valores congelados, a Petrobras anunciou na tarde desta quinta (10) aumentos de 18,7% na gasolina; 24,9% no diesel e 16% no gás de cozinha.

Entenda.


Efeitos do conflito no petróleo mundial.

Em qualquer momento da história, uma guerra tem o poder de gerar consequências - maiores ou menores - em diversos territórios, mesmo naqueles que não mantêm relações diretas com o conflito.

Quando o embate envolve a segunda maior potência produtora de petróleo no mundo, nesse caso a Rússia, todos os países do globo são afetados.

Na última segunda-feira (7), o preço do barril tipo Brent, negociado em Londres, chegou a US$139, o maior desde 2008. Mas, depois que Reino Unido e, principalmente, Estados Unidos anunciaram a proibição da importação da commodity russa, as expectativas são de novos aumentos e previsões de até US$300 por barril.


Impactos no Brasil.

Como já explicamos por aqui, a Petrobras opera com valores atrelados a indicadores externos.

A política de Preço de Paridade de Importação (PPI) reflete os valores totais para importar o combustível e, por isso, tem relação direta com as oscilações internacionais: se, lá fora, o preço do barril sobe, fica mais caro também no mercado interno e, como consequência, o preço também sobe nas bombas brasileiras.

Vale lembrar que, embora a quantidade de petróleo produzida no Brasil seja suficiente para abastecer a população nacional, o país enfrenta um déficit de refino. Ou seja, as 17 refinarias brasileiras não estão preparadas para processar o tipo de combustível extraído por aqui e, assim, dependemos da importação.

Como efeito da guerra, os valores do diesel e da gasolina da Petrobras nas refinarias já sofriam uma defasagem de quase 50%, em relação à commodity importada.

A grande questão é que, segundo especialistas, se a Petrobras decide manter os valores defasados, acabando com a política de PPI, fica impossível competir no mercado internacional, o que a curto e médio prazo vai gerar escassez de combustíveis e desabastecimento para o brasileiro.

Com os novos ajustes, o preço médio do combustível vendido pela Petrobras para as distribuidoras será de R$3,86 por litro.

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FONTES:

CNN Brasil

Investing.com

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